Para definir o seu candidato à sucessão, o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), vai contratar pesquisas. Neto vai encomendar, principalmente, pesquisas qualitativas para saber o que o eleitor soteropolitano pensa sobre o nome para sucedê-lo. Dentro do grupo, o vice-prefeito Bruno Reis (DEM) é apontado como o postulante natural.
Aliados dizem sentir que Neto tem uma "dívida pessoal" com Bruno após o prefeito decidir permanecer na prefeitura e não disputar o governo da Bahia em 2018. Se tivesse renunciado, Bruno Reis assumiria o Palácio Thomé de Souza. Neto teria, no entanto, avisado ao vice-prefeito que "candidatura majoritária é destino" e que o aliado precisa se viabilizar para ser o candidato sob pena de escolher outro nome.
O secretário municipal de Saúde, Leo Prates (DEM), e o presidente da Câmara de Vereadores, Geraldo Júnior (SD), correm por fora para ser o postulante. O presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, apesar dos rumores de que será o candidato do governador Rui Costa (PT) (saiba mais aqui), ainda alimentaria o sonho de ter o apoio de ACM Neto.
No mais recente levantamento feito pelo Instituto Paraná Pesquisas/Bahia Notícias, Bruno Reis apareceu com 12,9% das intenções de votos. Já Prates tem 7,3%. Geraldo tem entre 2% e 3% a depender do cenário, e Bellintani entre 5% e 6% (saiba mais aqui). Uma nova consulta do instituto deve ser divulgada neste mês.
Segundo correligionários, o prefeito declarou que, caso Bruno Reis apareça nas pesquisas empatando com outro aliado, o vice-prefeito terá preferência. O mandatário do Executivo soteropolitano tem prometido anunciar o seu candidato em dezembro . Dentro do grupo, há quem deseje que Neto adie o prazo para abril do próximo ano a fim de tentar viabilizar a candidatura. O gestor soteropolitano tem descartado qualquer possibilidade de apoiar mais de um nome para a sucessão .
BNwes//// Figueiredo