Política

'ACM Neto não tem influência na política nacional', dispara Éden Valadares

Presidente do PT na Bahia, Éden Valadares afirmou que o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), tem se perdido com comportamento

'ACM Neto não tem influência na política nacional', dispara Éden Valadares
João Valadares

O presidente do PT da Bahia, Éden Valadares, disse que o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), está politicamente cada vez mais sozinho e não exerce nenhuma influência no cenário nacional.

Como exemplo, o dirigente citou o lançamento da candidatura do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), à presidência da República, realizada em Salvador, na última sexta-feira (4).

“Fez lançamento de candidatura à presidência da República que não contou com a presença dos ministros do partido, dos prefeitos, deputados, nem mesmo o presidente do União Brasil veio”, comentou Éden Valadares.

O petista realçou que a avaliação dele também é percebida por analistas políticos, jornalistas e diversos veículos de comunicação.

“A imprensa nacional comentou, está rodando nas redes, matérias de veículos de TV e impressos comentando, não é questão de opinião minha, está na rua. Neto se considera e atua como herdeiro político do avô, mas a verdade é que ele matou o partido de ACM, transformou o PFL em DEM, logo depois em União Brasil e agora já vai se entregar ao PP, acabando com o partido de uma vez por todas”.

“Vai se isolando cada vez mais”, decreta Éden Valadares

Éden acrescentou que o ex-prefeito de Salvador considera como “seu direito ser governador do Estado como se os baianos devessem isso a ele” e que despreza aliados e prefeitos.

“O que vou dizer é inegável: ACM Neto não tem influência na política nacional e, na Bahia, seu projeto é pessoal. É um projeto de poder pelo poder, porque ele acha que essa terra é herança dele. E não é assim”, disse ele.

“Não atende, não responde, não dialoga, não divide. É tudo ele, e isso vai isolando Neto cada vez mais, com lideranças e prefeitos abandonando a cada semana. ACM Neto é o ‘bloco do eu sozinho’, isolado na Bahia e no Brasil”, concluiu o dirigente petista.