O prefeito ACM Neto (DEM) acredita que cerca de “quatro ou seis” colaboradores devem deixar sua gestão até junho de 2020 em virtude das eleições municipais. O prognostico foi feito pelo chefe do Executivo municipal durante a coletiva de imprensa realizada na noite dessa terça-feira (31), durante o Festival Virada Salvador.
"Ao todo, teremos de quatro a seis colaboradores que devem estar deixando a gestão para disputar as eleições no próximo ano", estimou. Neto vê com naturalidade que o sufrágio de 2020 acabe forçando a realização de uma reforma administrativa, uma vez que vereadores licenciados ocupam secretarias em seu governo.
Entre os edis que devem deixar as secretárias de Neto para concorrer à reeleição estão o secretário de Cultura e Turismo, Claudio Tinoco (DEM); o Diretor-presidente da Companhia de Governança Eletrônica (Cogel), Alberto Braga; a titular da Secretaria de Políticas para Mulheres Rogéria Santos (Republicanos); e o secretário de Ordem Pública, Felipe Lucas (MDB).
Vale salientar que o vice-prefeito e atual secretário municipal de Infraestrutura Bruno Reis é cotado para ser anunciado por Neto na próxima segunda-feira (6) como seu candidato na corrida que consagrará seu sucessor.
O comunicado será feito sem anuncio da chapa completa, deixando para o futuro a divulgação do vice. O secretário municipal de Saúde, Léo Prates também tem intensão de apresentar uma pré-candidatura à prefeitura da cidade pelo PDT – aguardando apenas solução de imbróglio na justiça para deixar o DEM e aderir de vez a nova legenda.
As descompatibilizações terão de ocorrer no final de março e início de abril para eleição proporcional, e em junho para eleições majoritárias. Também sobre o processo eleitoral, Neto garantiu que pretende manter-se focado na conclusão de seu trabalho à frente de Salvador sem perder de vista as movimentações pelo interior do estado.
"Pretendo sim participar de algumas eleições municipais no interior da Bahia. Porém sem que isso prejudique ou comprometa meu foco principal", disse. Neto, que também ocupa a presidência nacional do DEM, acredita que não ser candidato a nada em 2020 lhe dará mais liberdade para conciliar as duas tarefas.
"Claro que a partir de 2021 – quando eu deixar a prefeitura – vou ter liberdade para andar pela Bahia, para dialogar com todo o Estado", concluiu. Em 2022, a Bahia escolherá o substituto do atual governador Rui Costa (PT).
BNwes/// Fi gueiredo