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ACM Neto diz que governo do PT chegou ao fim: 'Deu o que tinha que dar'

Declaração foi feita em visita à cidade de Formosa do Rio Preto, o no oeste baiano

Divulgação
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O pré-candidato ao Governo da Bahia ACM Neto (União Brasil) criticou, na manhã desta sexta-feira (03), a falta de atenção da atual gestão estadual com a região Oeste. Durante evento em Formosa do Rio Preto, Neto acusou o PT de não conseguir solucionar, mesmo após 16 anos na administração da Bahia, problemas essenciais da população.

“Um projeto que já deu o que tinha pra dar. Isso porque dezesseis anos é muito tempo, tempo suficiente para muita coisa acontecer. E o que aconteceu na Bahia nesse período? O que um projeto que nos governa há 16 anos nos deixa nesse momento, qual é o legado? A Bahia com a pior educação do Brasil, a Bahia campeã nacional do número de homicídios, batendo recorde, ano após ano, a Bahia se tornou campeã nacional do desemprego”, disparou.

ACM Neto destacou ainda a dificuldade que os baianos têm quando precisam de acesso ao serviço de saúde pública, principalmente no que tange à regulação.

“Quando a gente olha para a saúde pública, a gente vê o drama das pessoas que são obrigadas a esperar na fila da regulação e morrem antes de conseguir um internamento no hospital, e o governador ainda tem coragem de dizer que ninguém morre esperando por um atendimento médico na Bahia”, afirmou. 

O pré-candidato ao governo destacou que a região Oeste é uma das grandes produtoras agrícolas do estado, e precisa de atenção para promover ainda mais desenvolvimento, oferta de trabalho e renda para toda a população. Neto enfatizou que, caso seja eleito, pretende fazer um governo de proximidade, com compromisso de trabalhar todo o potencial que a região tem. 

“Aqui no Oeste existe um sentimento de esquecimento, de distanciamento do governo estadual das soluções necessárias para melhorar a vida do nosso povo. O meu compromisso com o Oeste da Bahia é fazer um governo de proximidade, de trazer o governo para dentro da região. O meu compromisso é o de enxergar o potencial extraordinário dessa região como uma das mais importantes fronteiras agrícolas de todo o Brasil”, pontuou. 

O ex-prefeito de Salvador ressaltou ainda que a agricultura do Oeste Baiano já é uma referência para todo o país. Mas ponderou que falta apoio da atual gestão estadual para que essa cadeia produtiva seja aumentada. 

“Nós temos aqui uma agricultura que é referência. Um trabalho respeitado em toda a Bahia e no Brasil com a produção de algodão, de milho, de soja, e pela capacidade de trabalho do seu povo. E quando a gente olha, o que é que o governo tá fazendo? Quais são os investimentos? Cadê o apoio do governo para ampliar ainda mais a produção, para chegar junto do homem do campo e estender as mãos para o pequeno produtor, para as pessoas que vivem da agricultura familiar, para chamar os empresários que queiram investir e ampliar a quantidade de negócios acontecendo aqui na região?”, questionou.