O ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), disse que faria "algumas coisas diferentes" nas eleições ao Governo da Bahia, em 2022, quando admitiu erros na campanha – ele acabou sendo derrotado, no 2º turno, por Jerônimo Rodrigues (PT).
Segundo o também presidente da Fundação Índigo, vinculado ao União, uma das principais mudanças seria a concentração em um número menor de partidos, evitando dispersar esforços e recursos com uma quantidade excessiva de candidatos a deputados.
Ademais, reconheceu que a estratégia de abraçar 417 municípios teve seus desafios, sugerindo uma concentração de esforços em cidades onde sua força política era mais evidente, especialmente nas grandes e médias.
"[…] A gente chegou a mais de 500 viagens, contando que em alguns lugares nós fomos sete ou oito vezes, e na minha cabeça tinha a necessidade de ter um palanque organizado em cada cidade da Bahia", disse ele em entrevista à Tribuna.
"Acho que talvez o caminho não fosse esse repensando agora, talvez fosse concentrar onde nós tínhamos força política e nas grandes e médias cidades, então nas pequenas cidades onde a gente tinha grupo político forte, nas pequenas e médias cidades que a gente teve um desempenho em geral muito superior do que nas menores”, completou.
