Política

ACM Neto considera desfiliação de Pacheco do DEM como irrelevante: "já era desenhada"

Questionado sobre outras possíveis saídas, ACM afirmou que não está preocupado com desfiliação de parlamentares e o foco são as eleições de 2022

Alexandre Galvão
Alexandre Galvão

O líder do atual Democratas (DEM), ACM Neto, apontou como irrelevante a saída do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), da atual sigla DEM ao se fundir com PSL, tornando se União Brasil.  Em coletiva com a imprensa na manhã desta sexta-feira (29), o ex-prefeito de Salvador ressaltou que a desfiliação de Pacheco já era prevista mas que “foi pequena perto da dimensão do União Brasil”.

“O movimento de criação do União Brasil tem um peso político tão grande que minimiza um posicionamento individual de qualquer um dos quadros do DEM ou PSL. Inclusive as questões pessoais de Pacheco, mesmo ele sendo presidente do Senado. A saída dele já era desenhada. Eu acho que se fosse no passado a saída dele poderia trazer algum tipo de prejuízo mas vendo o tamanho do União Brasil isso se torna irrelevante, com todo respeito”, declarou o político baiano.

Neto, ainda afirmou que Pacheco nunca foi parâmetro de seguridade política ao partido: “Ele (Rodrigo Pacheco) nunca foi um quadro estável partidário, já foi do MDB, veio para o DEM , agora está no PSD, amanhã ou depois pode mudar. Eu por exemplo estive em apenas uma filiação partidária, sempre gostei de fazer parte dessa construção política”.

Questionado sobre outras possíveis saídas, ACM afirmou que não está preocupado com desfiliação de parlamentares com a fusão da sua sigla com o PSL e o foco são as eleições de 2022 e como o partido estará encaixado no cenário político até março.

“Não estamos nem um pouco preocupados com quem vai sair, Nossa preocupação é com o desenho que o União Brasil vai ter em maço do ano que vem, quando estiver tudo definido, e nas eleições”, declarou.

Sobre a oficialização do partido, Neto afirmou que está em processo de registro em cartório e que a entrada no PSL não vai demorar mais de quinze dias para o reconhecimento do Poder Judiciário. Após o registro em cartório, ele confirmou que imediatamente irá ao Tribunal Superior Eleitoral  (TSE) oficializar o partido. O parlamentar avalia que a integração das siglas só vai acontecer no fim de fevereiro e a janela oficial do União só será fechada em março, visando a corrida eleitoral de outubro.