O deputado estadual Caitão Alden (PSL) criticou a decisão da Secretaria de Segurança Pública da Bahia, através das Corregedorias das polícias Militar, Civil e Técnica, além do Corpo de Bombeiros, de autuar os servidores que participarem de atos antidemocráticos, nesta terça-feira (7). Questionado pelo LDNotícias, o parlamentar, que participa do ato no Farol da Barra, nesta manhã, disse que o ato é “plenamente político”.
“A SSP Bahia, assim como outros governadores e estados, especialmente aqueles partidos que não defendem a democracia disseram que se militares estaduais participassem de eventos como hoje para praticar atos não democráticos, que ferissem a Constituição Federal, que provocassem balburdia, tumulto, desordem, violência, nenhum militar, seriam penalizados, mas não é o que estamos vendo aqui. É um ato plenamente político, não há crime na participação do militar em atos como este”, defendeu o deputado.
A determinação foi do secretário da Segurança Pública, Ricardo Mandarino, e enviada aos comandos das corporações, no último sábado (4). Segundo o secretário, "a livre manifestação de pensamento é uma garantia constitucional, mas pregar atos de violência contra as instituições fundamentais para o funcionamento da própria democracia é crime".
O parlamentar ainda minizou o pedido de fechamento do STF, uma das bandeiras levantadas pelos manifestantes. “É democracia. Tem gente que defende aqui pena de morte. A lei prevê. Isso é o que nós queremos: democracia. Não é por que um ou outro tem uma opinião divergente que tem que ser retirado os seus direitos, que tem que ter sua conta fechada. Ainda que você fale o que eu não concorde é legal. É constitucional e a lei prevê isso. Então vamos respeitar a Constituição”, afirmou.