Política

570 crianças Yanomami morreram durante o governo Jair Bolsonaro

Durante os anos de gestão de Bolsonaro, pelo menos 570 crianças de até 5 anos morreram

Divulgação | Condisi
Divulgação | Condisi

Pelo menos 570 pequenos indígenas de até 5 cinco anos morreram no território Yanomami durante os quatros anos da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em decorrência de desnutrição e outras doenças evitáveis. Os dados foram obtidos pelo portal SUMAÚMA e divulgados também pela ministra dos Povos Indígenas Sônia Guajajara (Psol). 

Os números oficiais são cerca de 30% maiores que os quatro anos anteriores, referentes aos governos de Dilma Rousseff (PT) e de Michel Temer (MDB). No entanto, como especialistas analisam que o território sofreu um apagão estatístico durante a gestão Bolsonaro, é possível que os dados reais indiquem um desastre ainda maior. 

Neste sábado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcou em Roraima, junto a Guajajara e os ministros Nísia Trindade (Saúde), Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Flávio Dino (Justiça), José Múcio (Defesa) e Silvio Almeida (Direitos Humanos) para ajudar na crise sanitária e humanitária que atinge o território Yanomani. Durante passagem pelo estado, o mandatário declarou que as prioridades para lidar com a carência dos indígenas passam pela reestruturação do transporte no local, maior atendimento médico e o fim do garimpo ilegal na região.

Novo projeto 
No sábado (21), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visitou a situação dos povos yanomamis, em Roraima. Lula disse que a situação é desuman e que viu de perto a crise sanitária que atinge os indígenas, vítimas de desnutrição e outras doenças, como malária e pneumonia.