Escala 6x1

17 deputados baianos assinaram PEC para redução da jornada de trabalho

PEC sugere a redução da jornada de trabalho para quatro dias por semana

Plenário da Câmara dos Deputados. Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados
Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados

Nesta quarta-feira (13), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê o fim da escala de trabalho 6×1 atingiu 194 assinaturas, marca acima das 171 necessárias para começar a tramitar na Câmara dos Deputados. O texto de autoria da deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) recebeu o apoio de 17 parlamentares baianos.

Ao propor o fim da escala de seis dias trabalhados por um de descanso, a PEC sugere a redução da jornada de trabalho para quatro dias por semana, o que iria totalizar 36 horas semanais.

Dentre os 39 parlamentares baianos em exercício do mandato atualmente, 17 assinaram a PEC.

Foram eles:

  • Jorge Solla (PT-BA)
  • Lídice da Mata (PSB-BA)
  • Waldenor Pereira (PT-BA)
  • Alice Portugal (PCdoB-BA)
  • Bacelar (PV-BA)
  • Valmir Assunção (PT-BA)
  • Joseildo Ramos (PT-BA)
  • Elisangela Araujo (PT-BA)
  • Daniel Almeida (PCdoB-BA)
  • Pastor Sargento Isidório (Avante-BA)
  • Ivoneide Caetano (PT-BA)
  • Josias Gomes (PT-BA)
  • Leo Prates (PDT-BA)
  • Ricardo Maia (MDB-BA)
  • Raimundo Costa (Podemos-BA)
  • Charles Fernandes (PSD-BA)
  • Paulo Azi (União Brasil-BA)

Petição pública

A iniciativa para redução da jornada de trabalho ganhou ampla mobilização nas redes sociais. Na plataforma Petição Pública, um abaixo assinado em apoio à PEC já angariou a assinatura de 2,8 milhões de pessoas até a tarde desta quarta-feira.

A campanha na internet tem sido liderada pelo Movimento VAT (Vida Além do Trabalho). “É de conhecimento geral que a jornada de trabalho no Brasil frequentemente ultrapassa os limites razoáveis, com a escala de trabalho 6×1 sendo uma das principais causas de exaustão física e mental dos trabalhadores. A carga horária abusiva imposta por essa escala de trabalho afeta negativamente a qualidade de vida dos empregados, comprometendo sua saúde, bem-estar e relações familiares”, justifica o movimento na petição online.

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