O Secretário de Segurança Pública (SSP) da Bahia, Marcelo Werner, explicou a situação envolvendo a morte de doze suspeitos em confronto com policiais militares em Fazenda Coutos, nesta terça-feira (4).
Durante coletiva na manhã desta quarta-feira (5), ele explicou que as forças de segurança foram ao local devido a uma troca de tiros entre integrantes de facções rivais. Segundo ele, há comprovação de que eles estavam envolvidos com o crime organizado e que eles disputavam território.
“Havia sido reportado, inclusive na noite anterior, através de vídeos foi reportado integrantes de posição fazendo exposição de armas de fogo de grosso calibre e informando a veracidade daquela informação que tínhamos recebido anteriormente. A partir daí, quando a equipe policial chegou até a localidade foi recebida tiros e houve uma sequência de confrontos que culminou ao final na morte de 12 elementos que estavam armados”, explicou.
Werner ressaltou ainda que a violência que os moradores da localidade têm sofrido. De acordo com o secretário, as forças de segurança irão se empenhar para garantir a paz na região.
“Não podemos permitir que ações violentas contra a população, como a gente viu e presenciou, nesses últimos 48 horas, na localidade. É uma localidade que está sendo violentada, não é uma comunidade violenta. A maioria dos moradores daquela região são moradores de bem que estavam no meio desse fogo cruzado. A partir da ação de inteligência, a partir da ação controlada, planejada da sua segurança, infelizmente houve esse resultado, respondendo em justa agressão”, seguiu Werner.
Apreensão
Durante a ação que resultou na morte dos 12 suspeitos, e as policiais apreenderam 12 armas. Entre os materiais estavam submetralhadoras, pistolas, carregadores, revolvers, balaclavas, rádio de telecomunicação, drogas, balanças de precisão.
Investigação
Após o confronto, a perícia esteve no local e, onde permaneceu até 3h. Em seguida, a Polícia Civil o procedimento de investigação.
“Os corpos agora estão sendo identificados, as perícias estão sendo realizadas, a investigação continua com a oitiva. Não só todos os policiais e militares envolvidos, mas também, de moradores daquela região, que se juntam com o sistema de vida monitoramento, que comprova a invasão violenta”, explicou Werner.
Além disso, as forças de segurança abrirão o procedimento de acompanhamento no bojo da Polícia Militar. Os órgãos do Ministério Público irão acompanhar, para o esclarecimento dos eventos.
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