Um dos suspeitos de envolvimento na morte do jovem Diego Ferreira dos Santos, de 28 anos, em uma tentativa de assalto em Brotas, bairro de Salvador, foi preso na cidade de Nossa Senhora da Glória, em Sergipe. A informação foi passada ao G1, pela Polícia Civil, nesta quarta-feira (15).
O latrocínio ocorreu no dia 3 de fevereiro e foi cometido por dois homens que estavam à bordo de uma moto. Segundo informações da polícia, o jovem preso nesta quarta tem 18 anos e estava na carona da moto no momento do crime.
Ainda de acordo com a polícia, o jovem tem familiares em Nossa Senhora da Glória e fugiu para a cidade já no domingo (5), dois dias após a morte de Diego. Vizinhos que estranharam o comportamento do jovem o denunciaram na delegacia da cidade, informou a polícia ao G1. Ao descobrir o nome do suspeito, a polícia entrou em contato com a 6ª Delegacia Territorial (DT), em Salvador, e identificou o jovem.
O pedido de prisão preventiva foi expedido na terça-feira (14). Ele segue custodiado na Delegacia de Nossa Senhora da Glória, mas será transferido para a capital baiana ainda nesta quarta-feira.
O outro suspeito de cometer o crime, que já havia sido identificado pela polícia como Luis Claudio Lima Júnior, de 25 anos, segue foragido. De acordo com a polícia, ele estava na direção da moto e fugiu de casa após o crime.
Caso
Segundo a polícia, o jovem Diego Ferreira dos Santos foi morto ao tentar dialogar com os criminosos quando foi abordado pelos assaltantes, que pediram o celular dele. A vítima teria demorado de entregar o aparelho e os suspeitos atiraram e fugiram.
O crime ocorreu a menos de 300 metros de onde Diego morava. Ele foi enterrado no sábado (4), no cemitério do Campo Santo, em Salvador. Conforme a delegada Maria Dail, uma testemunha conseguiu fotografar os criminosos no momento da fuga.
De acordo com informações da delegada, a vítima esperava um ônibus para ir a uma agência bancária, quando foi abordada por dois homens armados que estavam em uma moto. Após disparar contra Diego, os suspeitos fugiram sem levar nada.
Reprodução/G1