O delegado Moisés Damasceno, diretor do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), recebeu, na quinta-feira (16), uma comissão formada por representantes de associações de taxistas que vieram à Polícia Civil para encontrar mecanismos que facilitem o trabalho da investigação nos crimes cometidos contra taxistas.
Duas das soluções já foram acordadas, disse o diretor do DCCP: fazer o registro sempre que ocorrer o crime e centralizar a queixa na Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), na Baixa do Fiscal, unidade especializada em crimes contra o patrimônio. “O não registro mascara o que está ocorrendo com os taxistas e pulverização dos registros em qualquer delegacia territorial dificulta a elucidação”, pondera Moisés Damasceno.
Para o delegado, os taxistas agora devem procurar apenas a DRFR para fazer o registro. Assim, a partir dos depoimentos das vítimas, descrição dos criminosos e do modo deles agirem, será possível ao Setor de Investigação (SI), da delegacia, construir um rico banco de dados e criar estratégias para reprimir estas ações delituosas. “Só assim poderemos atuar de forma mais rápida e eficiente na elucidação do crime”, afirmou.
A delegada Carla Ramos, titular da DRFR, e o delegado José Bezerra, diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que investigam em conjunto o latrocínio do taxista Nilton Antônio do Carmo, de 65 anos, ocorrido em 9 de junho, no bairro da Federação, também estiveram presentes à reunião.
Participaram ainda os representantes Maurício Vasconcelos e Leandro Dias, da Associação Geral dos Taxistas (AGT), Abrão Machado e Carlos Francisco Costa, da Associação dos Taxistas Auxiliares da Bahia (Ataxi), Gilberto Oliveira, da Cooperativa de Assistência aos Taxistas (Coastaxi), Vilson Coutinho, do Sindicato dos Taxistas (Sinditaxi).
(Fonte: Site da Polícia Civil)