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Taxa de homicídios caiu 6,1% na Bahia em 2018, diz Atlas da Violência

Taxa de homicídios caiu 6,1% na Bahia em 2018, diz Atlas da Violência

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Taxa de homicídios caiu 6,1% na Bahia em 2018, diz Atlas da Violência

 

Assim como a maioria dos estados brasileiros, a Bahia apresentou queda na taxa de homicídios registrada em 2018. A informação é do Atlas da Violência, estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, com base nos dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde.

De acordo com o documento, naquele ano, 6.787 pessoas foram assassinadas na Bahia, 700 a menos do que o registrado em 2017. É como se 45,8 pessoas morressem a cada 100 mil habitantes, o que representa uma queda de 6,1% em relação ao ano anterior, quando a taxa foi de 48,8. Segundo os registros feitos pelo atlas ao longo de 10 anos, os índices vêm caindo na Bahia desde 2016.

A nível nacional, o estado é o oitavo com a maior taxa. À frente, estão Roraima (71,8 a cada 100 mil habitantes), Ceará (54,0), Pará (53,2), Rio Grande do Norte (52,5), Amapá (51,4), Sergipe (49,7) e Acre (47,1).

No recorte por jovens — população entre 15 e 29 anos —, a taxa sobe para 110,7 vítimas a cada 100 mil habitantes. Foram exatos 4.141 jovens assassinados na Bahia naquele ano, uma queda de 8,4%. Ainda assim, a média ficou acima da taxa nacional, que era de 60,4 mortes, com 30.873 vidas de jovens perdidas. 

"Apesar de, em 2018, ter havido melhora nos índices de mortalidade violenta juvenil, a última década ainda representa um período de aumento na taxa de homicídios de jovens.

De 2008 a 2018, a taxa no país aumentou 13,3%, passando de 53,3 homicídios a cada 100 mil jovens para 60,4. Entre 2017 e 2018, contudo, apenas três estados tiveram acréscimo na taxa de homicídios de jovens: Roraima (+119,8%), Amapá (+15,5%) e Rio de Janeiro (+4,2%). Isso demonstra que a queda da taxa nacional é consistente, fruto de uma melhora na situação na maior parte dos estados do país. Os decréscimos mais expressivos ocorreram em Pernambuco (-28,3%), Espírito Santo (-27%) e Minas Gerais (-26,2%)", diz o Ipea no documento.

 

BNotícias//// Figueiredp