Polícia

Suspeito de matar jovem a tiros no carnaval de Salvador nega crime e diz que estava na festa como ambulante

Caso ocorreu na sexta-feira (1º). Jeferson São Pedro tinha 28 anos, estava internado no Hospital do Subúrbio, mas não resistiu.

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Confusão ocorreu no circuito Osmar (Campo Grande), na sexta-feira (1º) â?? Foto: Reprodução/ TV Bahia

O homem de 28 anos apontado pela polícia como autor dos disparos que matou Jeferson São Pedro Almeida e feriu outras três pessoas, na sexta-feira (1º), durante o carnaval de Salvador, negou ser o responsável pelo crime. As informações foram divulgadas pela polícia Civil durante a apresentação do suspeito, na manhã desta quinta-feira (7), na capital baiana.

O caso ocorreu no circuito Osmar (Campo Grande). Jeferson, que era mecânico, foi atingido no abdômen, socorrido para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas teve morte cerebral na quarta-feira (6).

De acordo com a Polícia Civil, a arma usada no crime ainda não foi encontrada. A polícia disse ainda que foi Edmilson Silva Santos Júnior que se apresentou às autoridades na quarta-feira (6), após investigadores fazerem buscas em bairros que ele frequentava, como Federação, Sussuarana, Gamboa e Garcia.

O suspeito não tem residência fixa e vivia na casa de familiares nessas localidades, informou a polícia. Ele e Jeferson, que morava na Federação, se conheciam, mas a polícia não passou detalhes sobre a relação do dois. Edmilson já respondia, em liberdade, a um processo por tráfico de drogas.

De acordo com a delegada Clelba Teles, diretora adjunta do Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), que investiga o caso, Edmilson assumiu que houve uma confusão, mas disse não estar envolvido na situação.

"Ele nega, inicialmente, que tenha praticado os disparos. No entanto, as imagens são claras. Mostram Edmilson correndo, mostram ele procurando seu alvo, mostra ele avançando em razão dessa briga, e mostra também ele em atitude que parece estar com a arma ainda em seu poder", afirmou a delegada Clelba.

O delegado José Bezerra, diretor do DHPP destacou que as investigações estão em curso. As outras três vítimas já foram ouvidas e informações iniciais apontam que o caso ocorreu por conta de confusão entre grupos rivais.

"Estamos trabalhando na identificação dos envolvidos. Mas o que o Edmilson passou para gente é que uma pessoa se aproximou de um grupo rival e esse grupo avançou nessa pessoa. Em seguida, começou a confusão. A questão é que ele no cita nomes", explicou Bezerra.

G1 // AO