A fim de reforçar a conscientização da população sobre a luta contra a violência à mulher, uma mesa redonda discutiu o feminicídio e a importância das mulheres negras no movimento feminista nesta quarta-feira (07), na Biblioteca Central do Estado, nos Barris.
Somente no primeiro semestre de 2017 foram registrados na Bahia, 23 mil casos de violência contra a mulher, de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado.
A antropóloga Naiara Gomes, integrante da Marcha do Empoderamento Crespo em Salvador, falou sobre a luta das mulheres negras pelo direito ao seus corpos: “A estética é algo empoderador, a estética é mais que forma, é significado, é algo que engaja e identifica as pessoas umas com as outras”.
A mesa também trouxe a filósofa Nathália Lãoturco, que fez uma leitura pela ótica do feminismo sobre as barreiras impostas pelo trabalho sobre a maternidade: “Desde uma longa data a gente constata uma divisão do trabalho, em que as mulheres estão sempre ligadas a esfera do trabalho doméstico, e por isso acabam se tornando alvos de inúmeros preconceitos”.
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