O resultado da autópsia feita pela Polícia Civil do Rio de Janeiro no corpo do miliciano Adriano da Nóbrega, morto no interior da Bahia em fevereiro, confirma o exame realizado pela polícia da Bahia.
Segundo o blog de Lauro Jardim, de O Globo, deste domingo (19), a polícia fluminense também registrou dois disparos, um na região entre o pescoço e a clavícula, e o outro no peito. A causa da morte foi atestada como anemia aguda.
Os trajetos dos disparos foram identificados da mesma forma que a polícia baiana atestou, assim como as fraturas nas costelas, todas causadas pela passagem das balas.
O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente da República, chegou a duvidar da veracidade do exame realizado na Bahia.
Dias após a morte do miliciano, o parlamentar, que já homenageou Adriano e empregava a mãe e mulher dele em seu gabinete, postou no Twitter um vídeo de um corpo de costas.
"Perícia da Bahia (governo PT) diz não ser possível afirmar se Adriano foi torturado. Foram 7 costelas quebradas, coronhada na cabeça, queimadura com ferro quente no peito, dois tiros a queima-roupa (um na garganta de baixo p/cima e outro no tórax, que perfurou coração e pulmões)", escreveu.
À época, o governo da Bahia afirmou que as imagens não foram gravadas nas dependências do Instituto Médico Legal (IML) e questionou a veracidade delas.
BNwes// Figueiredo