Crime

Radialista é acusado de racismo contra repórter: 'Pode chorar, babuína'

Os insultos teriam ocorrido na última semana, em grupos de WhatsApp

Foto: Divulgação/PC-GO
Foto: Divulgação/PC-GO

O radialista Breno Berlutinny, de uma emissora de Goiás, é acusado de racismo contra uma repórter da rádio em que trabalham. Os insultos teriam ocorrido na última semana, em grupos de WhatsApp, e estão sendo investigados pela Polícia Civil.

Em conversas divulgadas pelo site Metropoles, o suspeito chega a chamar a vítima, Clícia Balbino, de “Clícia Babuína”, fazendo um trocadilho entre o nome dela e uma espécie de macacos oriundos da África.

Após o crime, a repórter prestou queixa, através de um boletim de ocorrência apontando, além de falas racistas, assédio moral. Ele teria chamado Clícia de “vagabunda”, “Fiona [personagem do filme Shrek] do Rádio” e “clandestina”, entre outras ofensas.

“Você não tem coragem de levantar esse seu rabo gordo para fazer as coisas”, disse o agressor em um trecho da conversa.

O que motivou o racismo?

O desentendimento dos jornalistas começou durante um programa, quando um ouvinte denunciou a internação de um homem. Internado em um hospital estadual, o paciente de transferência para uma unidade de saúde em Goiânia (GO) para realizar um procedimento de cateterismo. No entanto, o local teria se negado a transportá-lo.

Desta forma, Clícia e Breno teriam entrado em conflito quanto às informações. O locutor afirmava que o hospital se negava a transferir o paciente mesmo com ambulâncias no pátio, no entanto, segundo a apuração de Clícia, a responsabilidade de transportá-lo seria do Estado. A partir daí, o homem teria iniciado os xingamentos.

Ainda segundo informações do site, a situação foi apenas o ápice, pois a mulher estaria sendo perseguida há pelo menos três meses, devido a uma briga entre Breno e a mãe de Clícia, uma ex-policial militar de Formosa.

A repórter afirma ainda que contatou os responsáveis pelo veículo de comunicação, no entanto, a única providência que eles tomam é pedir que ela saia dos grupos e continue calada.

Até o momento, o acusado não se manifestou sobre o ocorrido.

 Foto: Divulgação/PC-GO

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