Polícia

Protesto contra morte de jovem permanece em São Cristóvão

Soldados da Rondesp teria trocado tiro com bando

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O bairro de São Cristóvão amanhece mais um dia com atos de protesto. Assim como ocorreu nessa quinta-feira (16), um grupo de moradores da área, carregando cartazes e gritando palavras de ordem, interditam a principal rua de São Cristóvão, Marechal Floriano Peixoto, a para protestar contra a morte de um adolescente de 17 anos.

Familiares e amigos de Eli Ramos de Castro Júnior, o Juninho Mallone, afirmam que o jovem foi executado na noite de quarta-feira (15), por policiais da Rondesp Atlântico, dentro de uma residência na Rua Bela Vista, na localidade conhecida como Planeta dos Macacos.

Segundo relatos de testemunhas, o adolescente ainda foi levado pelos policiais ao Hospital Geral Menandro de Faria, em Lauro de Freitas: "Ele (Eli) estava em casa dormindo, aí a namorada ligou e ele saiu. Quando eles (policiais) chegam  todo mundo corre, meu filho também correu. Eles invadiram uma casa, colocaram a mulher e o filho para fora e atiraram nele", relembra o carpinteiro Eli Ramos de Castro, 43, o que ouviu de testemunhas.

Em nota, a Polícia Militar confirmou que três guarnições da Rondesp Atlântico estiveram no local fazendo incursões. Contudo, foram recebidos a tiros por 10 suspeitos, entre estes Eli. Ainda conforme a PM, o bando fugiu, mas o jovem invadiu uma casa e continuou atirando contra eles, sendo baleado no revide. Com o adolescente, os PMs teriam apreendido uma pistola calibre 380 com seis munições intactas e 36 pinos de cocaína.