Rogério de Jesus Santos, o Branquelo, autor confesso da morte do funcionário da Caixa Econômica Federal (CEF), da cidade de Maracas, Filipe Meira de Oliveira, de 29 anos, teve o mandado de prisão preventiva cumprido, na quarta-feira (23), por uma equipe da Delegacia Territorial (DT), de Jequié.
Outros dois envolvidos no crime, Girleno Pereira de Miranda, 31, e Jackson Silva de Jesus, 20, foram presos, na sexta-feira (18), também por policiais da DT/Jequié, e confessaram em detalhes como o assassinato de Filipe foi planejado e executado.
De acordo com o delegado Cristiano Mangueira, titular da DT/Jequié, as investigações começaram no dia 13 deste mês, quando o corpo da vítima foi encontrado dentro do porta malas de seu automóvel, numa estrada de terra, no distrito de Florestal. Os autores atiraram na vítima e incendiaram o veículo antes de abandoná-lo naquele local.
Em depoimento prestado ao delegado, Girleno disse ter feito um empréstimo com a vítima, e que este vinha cobrando juros abusivos, inviabilizando a quitação. Além disso, o funcionário do banco exigia a casa e um sítio, ambos de propriedade de Girleno, como parte do pagamento.
Para se livrar das cobranças, decidiu, então, contratar Jackson e Rogério para matarem Filipe e, para tanto, no dia do crime, alegando que queria ter uma conversa sobre a dívida, o atraiu ao seu sítio, onde o homicídio ocorreu. Jackson confessou ter sido o responsável por incendiar o carro.
Embora o caso tenha sido elucidado, o delegado Cristiano Mangueira vai manter a investigação, pois acredita que a motivação precisa ser melhor esclarecida. Há a suspeita de que outras pessoas estejam envolvidas no crime. O delegado agora aguarda o resultado de exames periciais para concluir o inquérito e remeter à Justiça. Os três estão custodiados na DT/Jequié, à disposição da Justiça.
Fonte: Polícia Civil