Diversas porções de drogas, munições, embalagens e outros materiais utilizados para o tráfico de entorpecentes foram apreendidos, além de um suspeito preso, foi o resultado de uma ação de policiais da 19ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), que tem o comando do major Elsimar Leão, no final da tarde desta quinta-feira (27) no Subúrbio Ferroviário de Salvador.
Segundo informações do comando da 19ª CIPM, ao retornar de uma operação na localidade de Ilha de Maré, guarnições chefiadas pelo sargento Eduardo, identificaram uma movimentação suspeita em um imóvel localizado na região do Alto da Igreja, em São Thomé de Paripe. Ao avistar as viaturas, diversos suspeitos correram pelos fundos e telhado da casa. Os PMs alcançaram e conseguiram deter um jovem identificado como, Gabriel Simões da Conceição, 18 anos, que também tentou fugir pelo teto do imóvel.
Segundo os policiais, Gabriel já foi preso por tentar atear fogo em um ônibus coletivo na Rua São Luiz, no bairro de Paripe. Ação do jovem seria a mando do chefe do tráfico daquele local, em retaliação à apreensão de uma metralhadora e duas granadas, realizada por militares do Pelotão de Emprego Tático Operacional (Peto) da 19ª CIPM, no ano passado, no bairro de Fazenda Coutos.
No imóvel os policiais apreenderam aproximadamente um quilo de maconha prensada, diversas trouxas da mesma droga, prontas para comercialização (com peso não especificado); sacos contendo pinos de cocaína e crack, balança de precisão, além de um caderno de anotações contendo a contabilidade do tráfico, dívidas de traficantes da região, a exemplo de um identificado pelo vulgo de "Geo Bagaça", que conforme os registros do caderno, possui uma dívida no valor de R$ 5.000 em drogas consignadas, a serem vendidas na localidade de Mourão de Sã, local onde o suspeito mora.
Também na casa foram apreendidas munições de calibres 38; 9mm; 44; carregador para pistola e aparelhos celulares e relógio. Conforme informações do comando da 19ª CIPM, todo material pertence ao traficante conhecido na região como “Camarão”, recém liberado do sistema penitenciário.
A ocorrência foi apresentada no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), por causa dos homicídios investigados atribuídos ao grupo do Alto da Igreja, onde Gabriel foi autuado em flagrante delito.
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