Uma força-tarefa formada por policiais civis e federais vai investigar a participação de policiais militares em crimes com sinais de execução durante a crise de segurança no Espírito Santo, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Espírito Santo (Sesp). A Corregedoria da Polícia Militar acompanha a investigação.
O Espírito Santo ficou sem polícia militar nas ruas por causa do protesto de familiares, na porta de batalhões, que impede a saída dos PMs.
A Policial Militar não pode fazer greve porque é proibido pela constituição. Nas ocupações, as mulheres sempre alegam que são elas que estão no comando da paralisação. Mas, para as autoridades, essa é uma tentativa de encobrir o que, na verdade, seria um motim dos PMs.
Sem a PM, uma onda de violência se instaurou e 144 mortes foram registradas até as 17h deste domingo, 9º dia de protestos, segundo o Sindicato dos Policiais Civis (Sindipol).
(G1) (AF)