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Polícia faz buscas por passageiros que teriam sido assassinados durante voo em Itaituba, sudoeste do Pará

Segundo o piloto da aeronave, que fez um pouso forçado em uma área de garimpo, os dois passageiros foram mortos após uma discussão durante a viagem.

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Piloto faz pouso forçado após tiroteio dentro de avião em Itaituba, no sudoeste do Pará. (Foto: Reprodução)

Piloto faz pouso forçado após tiroteio dentro de avião em Itaituba, no sudoeste do Pará. (Foto: Reprodução)

 

Polícia Civil e a Polícia Militar realizam neste domingo (1º) buscas aos dois passageiros desaparecidos de uma aeronave em Itaituba, no sudoeste do Pará. O piloto do avião, de prefixo PT-IIU, Sérgio Vanderlei Becker, disse à polícia ter feito um pouso forçado no rio Jamanxim na tarde de quinta-feira (28) depois de testemunhar um assassinato a bordo. Ele disse ainda que teria matado o suposto assassino. A polícia apura se a história é verdadeira.

Segundo o piloto, a aeronave saiu de Guarantã do Norte (MT) com destino ao Apuí (AM). Em depoimento na delegacia de Itaituba, o piloto afirmou que estava com dois passageiros a bordo e estes começaram a discutir. Um dos passageiros teria matado o outro a tiros. Na sequência, o atirador tentou jogar o corpo da vítima pela porta do avião durante o voo. Sérgio conta ainda que reagiu, conseguiu desarmar o homem e atirou no mesmo para não ser morto.

Em nota, a Polícia Civil disse que informações preliminares da Polícia Militar apontavam que o avião buscaria drogas. Inicialmente, a Polícia Civil informou também que o piloto havia sido preso acusado de porte ilegal de armas e de munição, mas que não foi acusado de homicídio porque não foram encontrados os corpos.

Depois de prestar depoimento, o piloto foi liberado na noite de sexta-feira (29). Após avaliar a situação do piloto, o delegado da delegacia de Itaituba, João Milhomem, decidiu não autuá-lo em flagrante por falta de evidências, “já que o objeto que o Sérgio possuía era apenas um projétil”.

A aeronave tinha vestígios de sangue e pedaços do que a polícia suspeita ser massa encefálica. O material foi enviado ao Instituto Médico Legal (IML) para testes de DNA, mas o órgão informou ao G1 na tarde de sábado (30) que ainda não há o resultado do exame. Peritos criminais da Polícia Federal realizam análises do avião. Peritos do Centro de Perícias de Santarém também foram acionados.

 

G1/// AF