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Polícia conclui que Seu Jorge foi alvo de racismo, mas não identifica autores

No entanto, após dois meses de investigação, os autores dos insultos não foram identificados

Divulgação
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A Polícia Civil do Rio Grande do Sul concluiu que Seu Jorge foi alvo de ofensas racistas durante um show em Porto Alegre no dia 14 de outubro. No entanto, após dois meses de investigação, os autores dos insultos não foram identificados. 

A delegada Andrea Mattos, titular da Delegacia de Polícia de Combate à Intolerância de Porto Alegre e responsável pelo caso, afirmou em coletiva de imprensa que as imagens com a perspectiva da plateia e a pluralidade de vozes nos trechos de áudios selecionados impediram a identificação. Segundo estimativa da polícia, havia aproximadamente 800 pessoas no local.

A Polícia ouviu os relatos de 17 pessoas, incluindo o cantor, músicos, profissionais que trabalharam no evento, o presidente do clube em que foi realizada a apresentação e testemunhas. De acordo com a investigação, a prova testemunhal confirmou as acusações.

“A minha conclusão é que houve a materialidade, mas não temos uma pessoa física para atribuir a autoria dessas ofensas”, diz a delegada.

O caso

Seu Jorge foi alvo de ataques racistas durante um show em Porto Alegre, no dia 14 de outubro. Segundo relatos nas redes sociais, o cantor foi xingado de “vagabundo” e chamado de “preguiçoso”.

Internautas que compareceram no evento também ouviram sons de imitações de macacos como “Uh uh uh” por parte da plateia . A apresentação foi feita no clube Grêmio Náutico União (GNU).