O ex-soldado da Polícia Militar, Eraldo Menezes de Souza, e o tenente Alexinaldo Santana Souza, da 40ª CIPM (Nordeste de Amaralina) – denunciados pelo Ministério Público da Bahia pela morte do estudante Joel da Conceição Castro, de 10 anos – vão a júri popular após 13 anos do ocorrido.
Segundo o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), a dupla vai sentar no banco dos réus no próximo dia 6 de maio, a partir das 8h, no Fórum Ruy Barbosa. As informações são do Correio. A publicação ressalta que Eraldo é réu confesso do disparo que atingiu o menino.
De acordo com familiares, o garoto estava dentro de casa, no Nordeste de Amaralina, quando foi baleado na cabeça enquanto se preparava para dormir.
Conforme narra a denúncia dos promotores, “no dia 21 de novembro de 2010, por volta das 23h30min, os denunciados, com intenso animus necandi, em ação conjunta, solidária e com identidade de propósitos, imbuídos de sentimento torpe, consistente em maldade pura e simples, causando repulsa excessiva à sociedade, todos portando arma de fogo, de grosso calibre, no curso de uma suposta diligência policial, adentraram no Bairro do Nordeste de Amaralina, na Rua Aurelino Silva, efetuando vários disparos de arma de fogo, resultando na morte do menino Joel da Conceição Castro”.
Primo – Também no dia 6 de maio, outros três PMs da mesma CIPM serão ouvidos pela Justiça, mas no Fórum de Sussuarana. O trio participa da última audiência de instrução pela morte do auxiliar de serviços gerais, Carlos Alberto Conceição dos Santos Júnior, de 21, primo de Joel. A vítima foi atingida por disparo de arma de fogo em 13 de junho de 2013, na Rua Aurelino Silva – a mesma onde Joel morava.