Três policiais militares foram presos pela segunda vez, na segunda-feira (31), acusados de executar o jovem Kailan Oliveira de Jesus, de 20 anos. O crime aconteceu em maio de 2023, durante uma operação policial na cidade de Jequié.
A segunda prisão dos militares aconteceu após o Tribunal de Justiça acatar o recurso movido pelo Ministério Público da Bahia contra a decisão da Vara Criminal de Jequié, que determinou a soltura dos PMs em janeiro.
O recurso do MP-BA destaca que a liberdade dos três PMs representa risco à ordem pública e ao inquérito criminal, visto que os policiais usaram a corporação para a prática de delitos.
De acordo com o Ministério Público, os PMs executaram Kailan por motivo torpe e sem possibilidade de defesa.
A investigação também apontou que os policiais ameaçaram os familiares da vítima e testemunhas do caso, além de tentarem obstruir as investigações e ocultar elementos comprobatórios, ou seja, os policiais alteraram a cena do crime.
Primeira prisão
A polícia deteve os PMs pela primeira vez em dezembro de 2024, no sudoeste baiano, durante a Operação Choque de Ordem, que investiga o envolvimento dos agentes na morte do jovem.
A operação foi deflagrada pelo MPBA, por meio do Geosp e do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), em conjunto com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), por meio da Corregedoria Geral da Polícia Militar e da Força Correcional Especial Integrada da Corregedoria Geral (Force).
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