A perícia inicial do corpo de Paulo Roberto Braga, de 68 anos, revelou que ele morreu deitado e não sentado. O idoso foi levado por Erika de Souza Vieira Nunes, na terça-feira (16) em uma agência bancaria no Rio de Janeiro para sacar R$ 17 mil, mas funcionários suspeitaram que o homem estava morto.
Segundo o delegado do caso, Fábio Luiz Souza, titular da 34ª DP (Bangu), o idoso havia falecido há pelo menos duas horas, e a acusada, diferente do que havi dito, não é sobrinha, mas “prima distante” de Braga. A defesa de Erika afirmou que ele estava vivo quando chegou ao banco. As imagens de segurança do shopping onde a agência fica localizada foram recolhidas e estão sendo investigadas para saber se há mais pessoas envolvidas no caso.
O resultado do exame, apesar de ser inconclusivo, mostram que a presença de livor cadavérico na região da nuca indica que Braga morreu deitado. O livor cadavérico é o acúmulo de sangue em determinadas regiões do corpo e ocorre depois que o coração para de bater. Os peritos avaliaram que, uma vez que o livor cadavérico foi identificado na nuca, Braga estava deitado no momento do óbito. Se ele estivesse sentado, como diz a defesa de Erika, as manchas poderiam surgir em outras partes do corpo, como pernas e braços.
Na manhã desta quarta-feira (17) Erika foi levada para fazer exame de corpo de delito e, em seguida, seguirá para o presídio, onde será submetido a uma audiência de custódia.