Foto ilustrativa de tropa da PM
Oito policiais militares afastados. Esse é o número de envolvidos em ação que pode ter resultado na morte do engenheiro elétrico Moacyr Trés da Costa Trindade, 61 anos.
A vítima foi baleada durante uma ação da Polícia Militar, há 13 dias, no bairro do Imbuí, em Salvador. A Corregedoria da Polícia Militar investiga se o caso ocorreu durante um blitz, versão dada pelos policiais no Instituto Médico Legal (IML) no dia da morte. Moacyr também era professor e durante 30 anos deu aulas para alunos do Instituto Federal da Bahia (Ifba), no Barbalho.
Em nota, a PM informou que os nomes dos policiais não serão revelados neste momento, pois se trata de um procedimento inquisitorial em sua fase inicial.
Eles cumprem serviços administrativos até o fim das investigações. Além disso, a polícia ainda afirma que a ocorrência se deu na Avenida Paralela, nas imediações do bairro do Trobogy e não no Imbuí.
Já o registro do Instituto Médico Legal, segundo o advogado da família, confirma que o engenheiro foi morto em uma blitz no Imbuí.
Aderbal Caldas, advogado da família do engenheiro morto
(Foto: Reprodução/TV Bahia)
Caso
Segundo os familiares, o engenheiro desapareceu, no dia 18 de junho, após realizar compras em um mercado, na Avenida ACM.
Ele estava a caminho do condomínio onde construía uma casa, na Avenida Paralela. A família chegou a achar que o engenheiro estaria desaparecido, mas Moacyr só foi identificado depois de uma semana, quando amigos e familiares fizeram a procura no IML.
Segundo o advogado da família, Aderbal Gonçalves, o Instituto Médico Legal sabia da identidade do engenheiro e já tinha encaminhado o documento do caso à Corregedoria da Polícia Militar, que começou a apurar a situação antes mesmo da família saber da morte do engenheiro.
(G1) (AF)