No primeiro semestre deste ano, o número de ocorrências relacionadas a assalto a coletivos na capital e Região Metropolitana de Salvador (RMS) teve uma redução de 13%, em comparação ao mesmo período do ano passado. Até o dia 30 de junho a Superintendência de Gestão Integrada da Ação Policial (Siap) registrou uma queda de -183 ocorrências.
Neste ano, entre 30 de maio até o dia 7 de julho, o número de ataques despencou em relação ao ano de 2015. No ano passado aconteceram 228 roubos e em 2016 apenas 195, uma redução de – 33 casos, ou seja, 14,5% a menos.
Esses dados são reflexo da atuação positiva do Grupo de Repressão a Roubos em Coletivos (Gerc) e da Operação Gêmeos da Polícia Militar, que intensificaram a ações de combate a esta especialidade criminosa.
“O que cabe a nós é monitorar o movimento dessa organização pulverizada de criminosos para fazer o combate diário”, diz o coordenador do Grupo de Repressão a Roubos em Coletivos da Polícia Civil (Gerc), José Nelis.
Para este combate foi inserido o serviço de motocicletas para os policiais realizarem abordagens nos pontos de ônibus e dentro dos coletivos, “possibilitando uma rápida intervenção do policiamento a elementos suspeitos embarcados ou não no transporte”, informa o coordenador da Operação Gêmeos, Major Edson da Silva.
Grupos de Whatsapp foram criados para que os policiais tivessem acesso simultâneo a estes tipos de ocorrências. “Um dos grupos estão inseridos vários comandantes, que repassam a informação para as unidades responsáveis por cada área de atuação criminosa”, destaca o major.
Para inibir a reincidência, a operação realiza o acompanhamento estatístico e, também, por videomonitoramento nos pontos mais visados pelos bandidos, além do registro das ocorrências de roubos nos coletivos pelos horários, locais e dias da semana onde ocorrem os crimes.
A polícia dá algumas dicas para evitar este tipo de crime: informar com antecedência a presença de suspeitos- observando as características, comportamento e conversa dos elementos-; não comprar aparelhos celulares de origem duvidosa- pois esse tipo de aquisição alimenta o crime-; evitar utilizar o aparelho celular dentro dos coletivos- evitando o assalto pontual, somente a uma ou duas pessoas-; e, por fim, evitar o uso de fones de ouvido.
Fonte: Ascom