O deputado Marcelo Nilo (PSL), questionou durante a sessão plenária desta terça-feira (7), a publicação no Diário Oficial do bloco independente formado nesta segunda (6) por seis deputados do PSL.
“Não existe bloco independente no regimento […] não posso aceitar a quebra do regimento dessa Casa, para existir um bloco teria que ter um projeto de lei. Não existe no regimento a possibilidade do bloco independente”, disse Nilo, ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia.
Em tom alterado, Targino Machado (PPS) rebateu e acusou Nilo de “legislar em causa própria”. Após discussão dos dois deputados, Nilo concluiu a fala e pediu para que o presidente deferisse a questão de ordem, que pede a anulação da publicação do Diário Oficial.
“Peço a vossa excelência que defira nossa questão de ordem porque acho muito importante que se respeite o regimento. Estou aqui há 27 anos e isso nunca existiu aqui”, argumentou Nilo. Porém, o pedido não foi aceito, o presidente da Casa, deputado Angelo Coronel indeferiu a questão de ordem e argumentou que cada “partido tem que decidir se quer ser da minoria ou maioria, é uma questão política”.
“Já participei aqui de casos que tinham maioria, minoria e partidos independentes. Indefiro vossa questão de ordem e quanto à justiça é direito de cada um. Ratifico a publicação do Diário Oficial”, pontuou o presidente. O deputado Alex Lima (PTN) disse que também assina o manifesto para questionar a decisão e Coronel.
Detalhe, em meio às discussões, os deputados que se colocaram como independentes não estavam na sessão plenária. São eles: Alan Castro, Euclides Fernandes, Jurandy Oliveira, Manassés, Nelson Leal e Reinaldo Braga.
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