Polícia

"Não descansaremos até encontrarmos todos os criminosos", diz secretário sobre suspeitos de matar PF

O Rei de Espadas do Baralho do Crime da SSP, Uélisson Neves Brito, foi localizado após confrontar com policiais das forças federal e estadual de segurança

Divulgação/SSP-BA
Divulgação/SSP-BA

Os titulares das forças de Segurança Pública da Bahia deram detalhes sobre operação realizada no bairro de Valéria, em Salvador, nesta sexta-feira (15), em coletiva de imprensa promovida no Centro de Operações e Inteligência (COI), no Centro Administrativo. 

De acordo com o secretário Marcelo Werner, o Rei de Espadas do Baralho do Crime da SSP, Uélisson Neves Brito, foi localizado após confrontar com policiais das forças federal e estadual de segurança. O criminoso, que integrava uma facção, foi atingido e acabou não resistindo aos ferimentos. Outros três suspeitos também atacaram as equipes e terminaram mortos em confrontos. Dois fuzis, duas pistolas, carregadores e munições foram apreendidos durante a ação. 

“Estamos empenhados na captura dos traficantes que acertaram três policiais. Não descansaremos até encontrarmos todos os criminosos envolvidos. A polícia e a sociedade têm um inimigo: o crime organizado. Vamos juntos combater as facções", frisou Werner, solicitando ainda que a população ajude através dos telefones 181 (Disque Denúncia) e 190 (Centro Integrado de Comunicações).

O comandante-geral da Polícia Militar da Bahia, coronel Paulo Coutinho, explicou a parceria entre as forças na operação. “É uma operação integrada, com o envolvimento das três forças: Polícia Federal, Polícia Militar e Polícia Civil. Nós estivemos dando um aporte significativo. Quero reiterar que a Polícia Militar está na rua, combatendo o crime, para levar uma segurança cada vez melhor aos cidadãos baianos”, afirmou. 

Também presente na coletiva, a delegada-geral da Polícia Civil da Bahia, Heloísa Brito, destacou o empenho das equipes para garantir a segurança em todo o estado. “Nós não vamos desistir, nós não vamos parar. A Bahia não é um local de criminosos. Vamos prosseguir até levar para o julgamento da lei todos os indivíduos envolvidos, não só nesse conflito, mas que desafiem a tranquilidade da sociedade baiana”. 

Ainda segundo Heloísa, a Polícia Civil sempre teve uma grande interação com a Federal, por serem polícias judiciárias, uma no âmbito federal, outra no âmbito estadual. “O trabalho de uma acaba complementando o da outra. A Polícia Federal se debruça sobre o tráfico internacional de drogas e de armas, e isso reverbera no trabalho da Polícia Judiciária estadual”, esclareceu. 

Participaram também da coletiva o subsecretário da SSP, Marcel de Oliveira, o superintendente Regional da Polícia Federal, Flávio Albergaria, além de outras autoridades policiais.