Polícia

Mulher tenta comprar criança por WhatsApp

A autora do crime foi indiciada por tentativa de falsidade ideológica

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Uma mulher foi presa suspeita de comprar um bebê  de apenas 9 dias de vida em Minaçu, no norte de Goiás.A autônoma Dian Karla Batista Gonçalves, 29 anos, pagou R$ 2,5 mil à mãe da criança para receber o bebê. Ela foi descoberta ao procurar um hospital para tentar conseguir uma certidão de nascido vivo para a criança. 

Toda a negociação foi feita por WhatsApp, em conversas obtidas pela polícia. Dian Karla admitiu à polícia que procurou na internet uma maneira de conseguir um bebê e chegou à mãe do menino comprado. Ela foi indiciada por tentativa de falsidade ideológica, já que tentou registrar como sua uma criança que é filha de outra pessoa, e pode pegar até 9 anos de prisão. A suspeita contou que pretendia criar o menino com filho – ela já tem 4 filhos, incluindo um adotado. 
 
As conversas começam quando a mãe biológica ainda estava grávida e até a data do parto foi negociada. Dian Karla mostra temor de que a mãe mude de ideia e desista do negócio. "“Estou com medo de você não me dar esse bebê. Se você desistir ou tomar outra decisão, me avisa". A mãe do bebê diz para ela parar de "encher" e afirma que está "louca para resolver isso logo". Já detida, ela contou que o bebê  era filho de uma mulher de Caruaru, em Pernambuco, que lhe deu a criança . 
 
As conversas registradas no WhatsApp e a movimentação bancária contradizem essa versão. "Essa informação não é verdadeira, porque achamos diversas conversas dela com a mãe biológica da criança falando sobre depósitos em dinheiro e também comprovantes dessas transferências. Ela fez depósitos que somam R$ 2 mil e, quando foi buscar a criança, pagou mais R$ 500", acrescenta o delegado.
 
Foto: Reprodução// Site Correio 24 horas