A mulher vítima de estupro do médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, ainda não sabe da violência sofrida no último domingo (10). A delegada Bárbara Lomba, titular da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, afirmou ao portal Metrópoles que a última informação que tinha recebido era de que a paciente não tinha conhecimento do fato.
A mulher, que passava por um parto cesárea na tarde de domingo, foi sedada e estuprada pelo médico, que introduziu o pênis em sua boca. Até o momento, ninguém da família da vítima prestou depoimento na delegacia.
Giovanni foi preso em flagrante na segunda-feira (11), após enfermeiras e técnicas do Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti (RJ), filmarem o profissional estuprando a grávida durante cesariana. A prisão foi convertida em preventiva nesta terça-feira (12).
Segundo Lomba, Giovanni tentava coibir os técnicos de enfermagem. “Em um dos relatos que tivemos, uma enfermeira disse que começou a se aproximar dele antes do início do procedimento e começou a observar. Ela relata que ele ficou incomodado e, inclusive, começou a olhar de forma intimidadora para ela, começou a tratá-la rispidamente, dando a entender que ela não deveria estar na sala”, declarou a delegada.