Polícia

Maurício Barbosa critica vídeo de autopsia e diz que imagens não foram feitas no IML Nina Rodrigues

Segundo o secretário, o vídeo divulgado nas redes não é reconhecido como autêntico pela perícia baiana ou pela perícia do Rio de Janeiro

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[Maurício Barbosa critica vídeo de autopsia e diz que imagens não foram feitas no IML Nina Rodrigues]

 

O secretário da Segurança Pública do Estado da Bahia (SSP-BA), Maurício Barbosa, criticou um vídeo que circula na Internet, mostrando um corpo que supostamente seria do miliciano Adriano da Nóbrega, morto em confronto com a polícia. 

Segundo o secretário, o vídeo divulgado nas redes não é reconhecido como autêntico pela perícia baiana ou pela perícia do Rio de Janeiro. 

“As imagens não foram feitas nas instalações oficiais do instituto médico legal. Então nós temos a clara convicção de que isso é para trazer algum tipo de dúvida, de questionamento, a um trabalho que ainda não foi concluído.

Eu reforço aqui o posicionamento das nossas instituições, a transparência com que estamos agindo e não vamos deixar que, por uma questão política, ou por qualquer outro motivo, qualquer outro interesse que esteja por trás disso tudo, venham trazer qualquer tipo de questionamento prévio, sem antes termos a conclusão da nossa investigação, das nossas perícias, e que o Ministério Público e a Justiça se posicionem quanto a isso”, disse o secretário.

O perito médico legista e diretor do Instituto Médico Legal Nina Rodrigues, Mário Câmara, também disse que foi surpreendido com as imagens que estão circulando na internet. 

“Não sabemos se [o vídeo] foi adulterado, onde foi feito, não sabemos se o corpo é realmente do senhor Adriano. Então não faremos comentários sobre o vídeo. O que eu posso dizer, é reiterar que o laudo pericial foi feito por um perito médico legal especialista na área, com formação e balística, muito experiente em casos como este”, destacou.

O vídeo em questão foi compartilhado na tarde desta terça-feira (18) no Twitter do senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, com a seguinte legenda: “Perícia da Bahia (governo PT), diz não ser possível afirmar se Adriano foi torturado. Foram 7 costelas quebradas, coronhada na cabeça, queimadura com ferro quente no peito, dois tiros à queima-roupa (um na garganta de baixo p/cima e outro no tórax, que perfurou coração e pulmões)”.

 

BNwes///   Figueiredo