Polícia

Mais um suspeito de participar da morte de tio e sobrinho é preso

Yan e Bruno foram assassinados em abril deste ano, após furtar carne do Atakadão Atakarejo

Reprodução
Reprodução

Mais um suspeito de participar da morte de Bruno e Yan Barros, assassinados após furtarem carne no supermercado Atakadão Atakarejo em abril deste ano, foi preso. O acusado foi flagrado em um imóvel na Rua Itajua, no bairro do Nordeste de Amaralina.

De acordo com a Polícia Civil, o mandado de prisão, expedido pela 1ª Vara de Tóxicos de Salvador, foi cumprido na segunda-feira (6) por equipes do Grupo de Capturas (GCAP), do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

O homem foi conduzido para a 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico) e o celular apreendido com ele encaminhado à perícia. Ele foi submetido a exame de lesões corporais e está à disposição da Justiça.

Investigações e operações

A polícia deflagrou no dia 10 de maio a primeira fase da Operação Retomada, realizada pelo DHPP. Na primeira fase, oito pessoas, entre seguranças e traficantes, foram presas. Três são funcionárias do Atakarejo e outras cinco são suspeitas de tráfico de drogas e de envolvimento no crime.

Além disso, um jovem de 25 anos morreu após ser baleado em um suposto confronto com policiais militares no bairro da Chapada do Rio Vermelho, em Salvador, no dia 1° de julho. Matheus Santana de Assis é suspeito de envolvimento nas mortes de Bruno e Yan Barros.

O caso

Na noite de 26 de abril, dois homens foram achados mortos na localidade da Polêmica, em Salvador. De acordo com a Polícia Civil, eles foram torturados e atingidos por disparos de arma de fogo. À época, a polícia informou que a motivação do crime estava relacionada ao tráfico de drogas.

Um dia depois, eles foram identificados como Bruno Barros e Yan Barros. Já no dia 29 de abril, a mãe de Yan, Elaine Costa Silva, revelou que ele foi morto após ter sido flagrado pelos seguranças do supermercado Atakarejo furtando carne no estabelecimento.

O supermercado só afastou os seguranças envolvidos no caso 11 dias depois, no dia 6 de maio. Imagens gravadas por um celular flagraram um dos seguranças do local agredindo Yan.