Polícia

Líder do Nordeste de Amaralina se escondia em SP e frequentemente vinha para Salvador

Antônio Caíque Santos Correia, 24 anos, distribuía drogas e armas, além de participar de assassinatos.

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O líder do tráfico, no Nordeste de Amaralina, apresentado, no final da manhã desta quinta-feira (27), se escondia em São Paulo e frequentemente vinha para Salvador. Antônio Caíque Santos Correia, 24 anos, distribuía drogas e armas, além de participar de assassinatos.

Equipes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), do Comando de Policiamento Especializado (CPE) e da Polícia Federal investigavam o criminoso desde 2016. No dia 6 de setembro deste ano, Caíque foi capturado, no bairro Jaçanã, na capital paulista. Ontem a tarde ele foi trazido para Salvador por equipes do Grupamento Aéreo (Graer) da PM.

Autor de pelo menos 25 assassinatos, ele participou diretamente da morte do cabo Gustavo Gonzaga da Silva, 44, ocorrida em junho de 2018. A investigação aponta que ele decidiu matar o militar pelo fato dele ser policial. "É um homicida frio. Estamos atrás dos outros comparsas desta organização criminosa", informou o titular da Delegacia de Homicídios Múltiplos (DHM), delegado Odair Carneiro.

Caíque também atuou, nas mortes de três seguranças privados, que trabalhavam em um evento organizado pela banda Harmonia do Samba, em fevereiro de 2017. O crime ocorreu por conta de um comparsa do criminoso que acabou agredido pelos seguranças, em uma festa anterior. 

"Seguiremos combatendo o tráfico de drogas com o mesmo empenho e força proporcional", avisou o comandante do CPE, coronel Humberto Sturaro. Destacou ainda a fundamental integração com a PF. "Na Bahia somamos esforços", completou.

Equipes da PM, PC e PF realizam diligências, no Nordeste de Amaralina, em busca de outros traficantes da mesma facção. O patrulhamento na região está reforçado.

SSP // AO