Polícia

Justiça nega prisão preventiva de empresários investigados por torturar funcionários em Salvador

Além das mãos queimadas, ele também foi agredido com pauladas nas mãos e no corpo

Reprodução do Jornal Nacional
Reprodução do Jornal Nacional

O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) negou o pedido de prisão preventiva aos empresários Alexandre e Diógenes Carvalho acusados de torturar os funcionários William de Jesus Conceição e Marcos Eduardo Serra Silva, com pauladas na mão, em agosto deste ano.

Uma das vítimas, o William, teve as mãos queimadas com o número 171, como "punição" pelo suposto furto de R$ 30 da empresa. O jovem nega que tenha roubado o dinheiro.

Além das mãos queimadas, ele também foi agredido com pauladas nas mãos e no corpo. O colega de trabalho dele, Marcos Eduardo, foi agredido a pauladas. O inquérito do caso já foi concluído, mas ainda não há detalhes sobre indiciamentos.

A prisão de Alexandre e Diógenes Carvalho foi pedida pelo MP-BA. A denúncia seguiu o laudo pericial do Departamento de Polícia Técnica (DPT).

A decisão foi determinada pelo juiz José Reginaldo Costa Rodrigues Nogueira na sexta-feira (21). O magistrado também marcou uma audiência de instrução e julgamento para o dia 19 de abril de 2023, às 14 horas, na modalidade telepresencial (videoconferência).