Um homem preso três vezes com veículos roubados, em um intervalo de 21 dias, pela Operação Apolo da Polícia Militar, foi solto, na tarde desta sexta-feira (8), após terceira audiência de custódia.
O indivíduo é suspeito de integrar uma organização criminosa envolvida com tráfico de drogas, homicídios, roubos a bancos, entre outros crimes. Informações preliminares indicam ainda que ele chegou a ser "batizado" por uma quadrilha de São Paulo.
Os flagrantes ocorreram nos dias 18 de março (localizado com um Siena, no bairro de Pituaçu), 25 de março (preso dirigindo um Citroen C3, no bairro de Itapuã) e 6 de abril (capturado com um HB20, no bairro de Sussuarana). Os três automóveis possuíam restrição de roubo.
Por ser recorrente nessa ação, a polícia acredita na possibilidade de que ele retorne à prática criminosa e apura também se os três carros recuperados foram utilizados para transportar drogas ou em crimes contra a vida.
"Por mais que eu respeite o Judiciário, – eu vim de lá – por mais que eu entenda que a legislação é frouxa em matéria penal, como conceber que uma pessoa que foi presa em flagrante três vezes, em 21 dias, com carros roubados, é colocada sistematicamente em liberdade, na audiência de custódia? É um verdadeiro tapa na cara da sociedade, naturalmente imaginando que essa conta caia sempre nas costas da Polícia, e sempre cai", ressaltou o secretário da Segurança Pública, Ricardo Mandarino.
O chefe da SSP acrescentou ainda que a polícia continuará cumprindo a lei, prendendo em flagrante, ou com ordem judicial, quem comete crime, principalmente crimes graves como roubos de carros, que causam insegurança à sociedade.