Polícia

Entenda prisão de policiais militares influenciadores

Policiais cumpriram punições de 30 dias cada

Redes Sociais
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Os policiais militares Clézio Santana Lins, lotado na 59ª Companhia Independente (CIPM/Vila de Abrantes), e Flora Thais Machado do Nascimento, do Batalhão de Polícia Rodoviária terão que cumprir 30 dias de punições administrativas, por condutas "inadequadas" nas redes sociais. A determinação foi formalizada pelo comandante-geral, coronel Paulo Coutinho. 

Intimados, os dois se apresentam ao  Batalhão  de Choque nesta segunda-feira (15). 

Mas porque os dois vão ser presos?

Desde 2023, lézio Santana Lins, que tem mais de 42 mil seguidores no Instagram, responde a Processo Administrativo Disciplinar (PAD). O procedimento surgiu após participação no podcast “Só Vem”. Durante o programa, Lins detalhou uma abordagem policial em que um dos agentes teria furtado a calcinha de uma mulher.

Os oficiais responsáveis pela investigação concluíram que as declarações de Lins expuseram negativamente a corporação em âmbito nacional, afetando o decoro, valores éticos, morais e o “pundonor (pudor) policial”, atributos considerados cruciais para a credibilidade da instituição no policiamento. Além disso, segundo o relatório, o soldado violou as normas que regulam o uso das redes sociais por policiais militares na Bahia.

Ja a soldado Flora Thais Machado do Nascimento responde a um PAD por divulgação de publicidades de produtos. O procedimento aponta que ela realizou as postagens fardada e essas postagens foram consideradas uma associação inadequada da imagem institucional da PM.