Um esquema de fraude contra o fisco estadual e de concorrência desleal em licitações públicas é o alvo da operação Aleteia, deflagrada no sábado (14) em Salvador e São Paulo. Conduzida por força-tarefa reunindo o Ministério Público Estadual e as secretarias estaduais da Fazenda e da Segurança Pública, a operação já cumpriu três mandados de prisão e 26 de busca e apreensão. O valor estimado do prejuízo causado pelas fraudes fiscais é de R$ 4,5 milhões.
Dentre os presos na operação Aleteia, desencadeada pela Polícia Civil, estão o empresário baiano, Rafael Cardoso Prado, e sua esposa Ariana Nasi. O casal foi preso em São Paulo – estado onde residem – pela acusação de crimes como sonegação fiscal e fraude em contratos com estado.
A força-tarefa também prendeu o empresário Cesar Matos, em Salvador, no Horto Florestal, no Edifício Lumiere. Ele e a esposa foram presos em São Paulo e serão trazidos pela Polícia Civil à capital baiana. Os outros acusados que tiveram o mandado de prisão expedidos são Bruno Matos e Ricardo Matos, esse mora na Valdemar Falcão, em Brotas, mas estão foragidos.
Estão foragidos três funcionários Washington Luiz Cidreira Mendes, Marcos Menezes e Tatiane Ramos. Há mais de 20 empresas envolvidas no esquema. De acordo com a polícia, Rafael abriu mais de 15 empresas nos últimos anos em nomes de laranjas. O grupo Matos participa das licitações ao lado do grupo de Rafael simulando competição. O casal tinha como laranja Maria de Fátima Andrade Silva, que foi presa neste domingo (15).
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