Polícia

Em 11 meses, mais de 300 celulares são retirados de presídios

O Complexo Penitenciário Lemos Brito, no bairro de Mata Escura,  em Salvador, é a unidade que mais computa apreensões

Rafael Rodrigues
Rafael Rodrigues

Mais de trezentos aparelhos celulares foram retirados dos presídios de Salvador e Região Metropolitana, entre o período de janeiro e novembro de 2021, durante ações preventivas e repressivas realizadas pelo Batalhão de Guardas (BG) da Polícia Militar e pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap). 

Os aparelhos encontrados em celas durante revistas realizadas de forma conjunta entre a Polícia Militar, por meio da Companhia de Intervenção Prisional (Cirp), responsável por atuar em ações que envolvam contato direto com os internos, e os policiais penais lideram a lista de itens ilícitos localizados nos presídios. 

O Complexo Penitenciário Lemos Brito, no bairro de Mata Escura,  em Salvador, é a unidade que mais computa apreensões. Em seguida, vem o presídio de Lauro de Freitas.

Objetos cortantes como facas são o segundo tipo de material ilegal mais encontrado. Neste mesmo período, as equipes retiraram das celas 225 itens dessa categoria.

Ações criminosas frustradas

O esquema de policiamento realizado pelo efetivo do BG em guaritas e arredores do Complexo Lemos Brito impediu, também entre janeiro e novembro, as tentativas de 42 arremessos de materiais ilícitos feitos por comparsas de detentos. Nessas ocorrências, 100 kg de maconha foram apreendidas.

A unidade da PM mantém estratégias preventivas com a finalidade de impedir que esses materiais cheguem até os internos. Dentre as principais iniciativas está o reforço do policiamento em toda área de responsabilidade da unidade especializada.