Polícia

Diretor do Draco classifica a ação que prendeu maior assaltante de bancos da Bahia como “relevante e importante”

A diminuição dos crimes da categoria também foi uma pauta ressaltada durante a reunião com a imprensa

Ascom/Polícia Civil
Ascom/Polícia Civil

Após a prisão, no último sábado (22), de um criminoso apontado como maior assaltante de banco da Bahia, o diretor do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), José Bezerra, considerou a prisão como relevante e importante. Em coletiva virtual nesta quarta-feira (2), o diretor explicou a prisão e os crimes cometidos pelo homem. A diminuição dos crimes da categoria também foi uma pauta ressaltada durante a reunião com a imprensa.

Durante a reunião virtual, José Bezerra, afirmou que a desarticulação da, talvez, maior organização criminosa voltada para crime contra instituições financeiras, no interior do estado, responsável por grande parte das ocorrências de 2021 na Bahia foi resultado da colaboração entre Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Federal. 

“É uma prisão relevante e importante. No último dia 22, prendemos em São Paulo, especificamente na região de Osasco, a quem podemos chamar como sendo um dos líderes, que atuava e planejava os ataques. Ele foi preso em via pública, após ser alcançado por equipes do Draco e Depin e apresentou uma identidade falsa”, explicou o diretor do Draco.

Ele seguiu esclarecendo que além do líder da quadrilha, outros sete suspeitos do mesmo grupo foram presos. “O trabalho investigativo continua para que novos integrantes sejam encontrados”, completou.

“Após a apreensão, houve uma medida de recambiamento, no início da noite de ontem [1], e ele foi trazido para Bahia, encaminhado ao IML [Instituto Médico Legal], e logo após para o Draco para o interrogatório. Hoje [2], foi conduzido para o sistema prisional”, informou José Bezerra, acrescentando que após o flagrante, foram encontrados materiais de importante e poderosa capacidade bélica, como pistolas, submetralhadoras, munição, R$ 310 mil reais e três veículos de origem ilícita.

O diretor do Draco ainda afirmou que o número de ocorrências diminuiu no Estado, entre os meses de abril e maio, tendo sido registrado o último crime desta categoria no dia 7 de maio deste ano, em Correntina, interior do estado. Alguns dos envolvidos no crime, foram presos após um cerco montado pela PM, nos dias 10 e 13 do mesmo mês.

Participaram da reunião, o diretor do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), José Bezerra, o coordenador de Repressão a Crimes Contra Instituições Financeiras de Salvador, delegado Odair Carneiro dos Santos, o coordenador de Repressão a Crimes Contra Instituições Financeiras de Vitória da Conquista, delegado Elvander Rodrigues de Miranda e o comandante de Operações Policiais Militares, coronel Manoel Xavier de Souza Filho participam do encontro.