Polícia

Defesa de acusado de matar médico alega que disparo foi acidental

O suspeito assegura que a discussão aconteceu durante um passeio de jet ski após ver mensagens de uma terceira pessoa, que seria seu desafeto e amigo de Santana

Reprodução/TV Subaé
Reprodução/TV Subaé

A defesa do médico Geraldo Freitas de Carvalho Júnior, preso por matar o colega médico Andrade Lopes, afirma que o crime aconteceu após uma discussão. O suspeito assegura que a discussão aconteceu durante um passeio de jet ski após ele ver, no celular do colega, mensagens de uma terceira pessoa, que seria seu desafeto e amigo de Santana.

"Ele pegou o celular de Andrade para guardar, já que iam entrar no rio. Quando pegou, viu a conversa dele com esse inimigo e perguntou se eles estavam armando algo. Foi aí que começou o desentendimento", informou Guga Leal, advogado de Geraldo. Ele confirma que os médicos tinham uma relação de amizade e que o conteúdo foi visto no celular por acaso.

Já no jet ski, Geraldo seguiu pressionando Andrade e, após a negativa em entregar o celular, apontou a arma para a cabeça dele. Segundo o advogado Leal, ele teria tirado a mão da moto, que automaticamente parou na água e, no susto, teria atirado contra a vítima de modo não intencional.

O suposto desafeto de Geraldo, com quem Andrade teria trocado mensagens, também é médico, que deve ser ouvido pelos investigadores. O celular de Andrade foi encaminhado para perícia.