A partir da próxima segunda-feira (1º), a Coordenação de Operações Especiais (COE) inicia a etapa dos Testes de Aptidão Física (TAF), Testes de Habilidade Específica (THE) e entrevista para selecionar os novos candidatos que integrarão o oitavo Curso de Operações Táticas Especiais (Cote). As avaliações serão feitas no 1º e 2º de agosto de 2022, na COE, que fica na Praça Gago Coutinho, em São Cristóvão.
Ao todo, são disponibilizadas 55 vagas, sendo 45 para a Polícia Civil da Bahia e dez para o público externo: membros das forças de segurança pública e de defesa. Estão inscritos 52 candidatos para o Teste de Aptidão Física. Entre eles, estão policiais federais e rodoviários federais, policiais militares da Bahia e policiais civis de Bahia, Pará, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Mato Grosso.
“O Cote terá uma altíssima exigência física e psicológica e, por isso, é necessário iniciar o processo com policiais aptos fisicamente. O objetivo é capacitá-los ao atendimento de ocorrências de alta complexidade, dentro do trinômio de operações: complexas, difíceis e incomuns”, pontuou o coordenador da COE, Douglas Pithon.
Os THE avaliam habilidades como subida de corda, transporte de cargas, flutuabilidade e apneia. "O curso será dividido em quatro etapas: rústica, técnica, tática policial e operações. Terá longa duração, em regime de internato integral”, conta Pithon, que ressalta: a conclusão média de aprovados neste curso é de 20%. Ou seja, 80% dos candidatos pedem para sair ou são desligados por motivos técnicos.
O curso tem o objetivo de formar os policiais para operações de altíssimo risco e aumentar o grau de capacidade afetivo, psico-motor e cognitivo dos alunos. "Faremos intercâmbio com várias unidades policiais que são referência: Ciosac/PE; Core/RJ; DOE/DF; GT3/GO e COT/DF”, destacou o coordenador de operações.
"A COE está prestes a iniciar mais uma capacitação e formação, que permitirá que fechemos este ano de 2022 com a Coordenação ainda mais robusta, com servidores que possuem tanto a capacidade física quanto a disponibilidade psicológica e emocional para este trabalho, que é único", ressaltou a Delegada-Geral da Polícia Civil da Bahia, Heloísa Campos de Brito.
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