Chamado de “tio” por uma criança de 10 anos, um homem é acusado de abusar da confiança da garota e da família, para praticar uma série de abusos sexuais contra ela. O caso aconteceu no Povoado do Laranjo, zona rural do município de Palmeiras, no interior da Bahia.
O denunciado é Leandro Cezar Brandão, vizinho e amigo da família da menor. De acordo com a denúncia, o homem utilizava convites para passeios a cavalo para cometer os crimes. Com exclusividade, o PSNotícias teve acesso ao material utilizado pelo acusado para intimidar a vítima, bem como, um dos vídeos em que ele comete o estupro. Através do Instagram, Leandro enviava mensagens para a vítima e a ameaçava.
O caso veio à tona após a criança compartilhar para as amigas um dos vídeos em que é abusada pelo homem. Sabendo da situação, a família buscou apoio junto a pastora Carla Souza, que conversou com a equipe do PSNotícias e detalhou os fatos do caso.
“A família me procurou e me mostrou o vídeo, o qual não consegui assistir. Perguntei se eles já tinham buscado o Conselho Tutelar. Foi feito o Boletim de Ocorrência e o exame de corpo de delito e a família estava aguardando a expedição do mandado. Agora estamos atrás do paradeiro do mesmo, que está foragido.
Ainda segundo a pastora Carla Souza, a criança foi atraída com convites para andar de cavalo e, posteriormente, Leandro passou a fazer ameaças.
“Ele era vizinho da criança e, quando ela estava na casa dele, ele chamava ela para passeios de cavalo. Quando aconteciam esses passeios, ele cometia esses abusos. Ele fazia ameaças para ela não contar, mas ela ficou muito abalada e acabou contando para as amiguinhas. Há um áudio que ele diz que os pais dela iriam chorar, mas ela diz a ele que já tinha contado. Geralmente quem comete esses crimes está perto da família, então é preciso manter o alerta”, falou a pastora.
Acusado de estupro é considerado foragido
O acusado Leandro Cezar Brandão é considerado foragido pela Justiça baiana. No último dia 14 de outubro, a juiza Gabriele Araújo Pinheiro, da vara de Iraquara, determinou a prisão preventiva dele, “visando grantir a ordem pública e preservar a integridade física e psicológica da menor”, diz a decisão.
Entretanto, de acordo com informações da família da criança, há a suspeita de que Leandro não se encontre mais na cidade e tenha fugido para outro destino.