Polícia

Corintiano fanático, Segovia tem elos com Sarney, Gilmar e CBF

Fernando Segovia, novo chefe da Polícia Federal, fez uma tatuagem do Corinthians

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Fernando Segovia novo chefe da Polícia Federal fez uma tatuagem do Corinthians e foi ao Japão acompanhar conquista do Mundial Crédito: Arquivo pessoal DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM

 

Tendo assumido o cargo com a pecha de estar incumbido de blindar políticos e frear investigações, o novo diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, tem gastado parte dos seus primeiros dias explicando as relações com os que o indicaram.

A escolha de Segovia foi vinculada a uma articulação dos ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco, do ex-presidente José Sarney e do ministro do TCU Augusto Nardes, chancelada pelo presidente Michel Temer.

Seu período como superintendente da PF no Maranhão, entre 2008 e 2010, faz parte do rol de ligações perigosas que jogaram suspeita na nomeação. Em São Luís, Segovia morou em uma casa alugada de uma família de empresários da construção civil ligada aos maiores caciques do Estado, Sarney e Edison Lobão.

Ficou amigo do dono do imóvel, Inácio Regadas, e próximo do irmão, o patriarca da empresa, Marcos Regadas, dono da Franere Construções, que doou dinheiro a campanhas do PMDB. Segovia diz que a escolha da casa se deu sem saber quem era o dono.

Com a família Sarney, segundo relatos à Folha, os encontros eram esporádicos e em eventos públicos, como festas de um colunista social famoso na capital.

Folha////AF/////