O deputado estadual Marcelo Nilo (PSL) pode deixar seu partido a depender do resultado da reforma política. Entre os possíveis destinos estão o PSB, o PR e ainda o Podemos (antigo PTN). “Estou aguardando a reforma, existe a possibilidade de ficar. Se acabar a coligação, eu não tenho como ficar no PSL, porque eu vou candidato sozinho para deputado federal. Então vai depender muito da reforma”, explica. Uma dos cenários é a aprovação do distritão, o que tornaria mais neutra a escolha da sigla. “Realmente tenho conversado com o PSB, com o PR. Na política, você tem que ter o plano A e o plano B. Se sair o distritão, que são os mais votados, então tanto faz, você vai em um partido ou no outro. Não tem mais negócio de coligação partidária. Aí você tem o distritão: os 63 mais votados; 39 se for deputado federal”, considera. O parlamentar sinalizou que deverá definir seu itinerário somente em setembro, quando deve ser fechada a reforma. Nilo já conversou com o presidente nacional do PR, Waldemar da Costa Neto e com o deputado federal José Carlos Araújo, presidente estadual da legenda. “Eu entrar no PR e Carletto entrar, o PR fica muito forte. E aí nós vamos querer uma vaga na majoritária”, aponta, para completar: “Política é da dinâmica. Para você pleitear majoritária, o partido tem que ter musculatura”.
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