Polícia

Cobrada por Bolsonaro, apuração paralela de urna já existe

Apuração aconteceu nas eleições de 2020 para conferir os votos para prefeito de Jaboticabal, no interior de São Paulo

Abdias Pinheiro/TSE
Abdias Pinheiro/TSE

Cobrada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) como uma forma de dar uma suposta segurança ao processo eleitoral, a apuração paralela das urnas eleitorais, com a conferência de um boletim físico, já existe no país.

Em 2020, a apuração dos votos para prefeito de Jaboticabal (SP),  ainda estava zerada no site da Justiça Eleitoral mas, na cidade, já havia uma definição. Isso porque houve a conferência dos votos através de apurações paralelas dos grupos políticos.

A conferência é possível porque cada urna imprime boletins no final da votação, com o total de votos registrados. Uma via deve ser afixada pelos mesários na porta de cada seção eleitoral e os fiscais de partidos podem requisitar uma via.

Quando os registros são coletados, todos os fiscais se reúnem para a apuração, que pode ser realizada no papel ou no computador. Desta forma, o resultado sai mais rapidamente.