Polícia

Chefe da maior milícia do Rio de Janeiro morre após ser baleado em ação policial

Ele chegou sem vida ao Hospital Municipal Miguel Couto, com dois tiros na altura do coração

Reprodução
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Wellington da Silva Braga, conhecido como Ecko, chefe da maior milícia em atividade no Rio de Janeiro e o criminoso mais procurado do estado, foi morto neste sábado (12) em uma ação da Polícia Civil. Ele foi baleado por volta das 8h quando visitava a mulher e os filhos na Comunidade das Três Pontes, em Paciência. Ele chegou sem vida ao Hospital Municipal Miguel Couto, com dois tiros na altura do coração.

De acordo com o G1, o miliciano ainda teria tentado pegar a arma de uma policial quando já tinha sido baleado e rendido pela equipe que cercou a casa onde ele estava, neste sábado (12). Foi após essa tentativa de fuga que ele levou um segundo tiro.

Segundo o subsecretário de inteligência, Thiago Neves, a reação de Ecko foi no caminho ao hospital. “Ecko foi alvejado com dois tiros. Quando ele tentou fugir pelos fundos [da casa], ele foi alvejado com um tiro. Durante o trajeto da van para o helicóptero, ele tentou tirar a arma de uma policial feminina, e foi efetuado o segundo disparo. É importante ressaltar que a ação foi rápida, o socorro foi bem rápido”, explicou.

O Bonde do Ecko, quadrilha que comandava, domina grande parte da Zona Oeste e algumas regiões da Baixada Fluminense. Os paramilitares sob sua chefia extorquem dinheiro de moradores e comerciantes, a fim de oferecer uma pretensa segurança, e exploram diversas atividades, dentre elas estão: sinal clandestino de internet e TV, monopólio da venda de água e gás e o transporte por vans.