Comandando de fora

Chefão do BDM: Meses após fugir da prisão, 'Geleia' está no exterior e é caçado pela polícia

Fábio Souza fugiu em 2023 com outros seis integrantes da facção criminosa

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Líder da facção criminosa Bonde do Maluco (BDM), Fábio Souza dos Santos, conhecido como ‘Geleia’, está sendo caçado pela Polícia Civil. Nesta quinta-feira (20), a Operação Aurantis conseguiu alcançar 13 alvos, sendo que um deles, braço-direito de Geleia, acabou morrendo ao resistir à prisão.

Geleia fugiu do Complexo Penitenciário da Mata Escura, em Salvador, em outubro de 2023, e segue procurado pela polícia. De acordo com o diretor do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), Arthur Gallas, o criminoso está, atualmente, em outro país.

“Já temos informações [sobre isso]. Não é fácil atuar em outro país, mas eu acredito que, com a cooperação de outras instituições, Interpol, Polícia Federal, a gente consiga obter êxito nesse alcance”, opinou.

Fábio Souza responde por tráfico de drogas e crimes de homicídio. De outro país não relevado, ele segue comandando o envio de materiais ilícitos para o Brasil, em uma parceria entre o BDM e uma facção do exterior. “Esse material é repassado para outras quadrilhas, de acordo com quem pagar melhor”, explicou.

Operação da Polícia Civil

A Operação Aurantis foi deflagrada pelo Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), por intermédio da 26ª Delegacia Territorial de Vila de Abrantes, e conseguiu alcançar 13 suspeitos, sendo que um deles, conhecido como ‘Passarinho’, acabou morrendo ao resistir à prisão.

‘Passarinho’ era braço-direito de Geleia e atuava no município de Camaçari, na região de Abrantes. A ação policial teve como objetivo desarticular organizações criminosas na Linha Verde e em áreas próximas.

O Denarc prendeu um suspeito em Barra do Pojuca, Camaçari, entre os alvos. Ele é apontado como responsável pela logística da distribuição de drogas na região, utilizando mototáxis para abastecer o tráfico.

A ação mobilizou aproximadamente 300 policiais civis, distribuídos em 66 equipes operacionais, além de sete equipes responsáveis pela formalização dos procedimentos.

As autoridades cumpriram 29 mandados de busca e apreensão no total, incluindo alvos dentro e fora do sistema prisional.

As operações contam, ainda, com o apoio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic) e o Departamento de Polícia do Interior (Depin)

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