Nos últimos 30 dias, as polícias Civil e Militar apreenderam pouco mais de R$15 milhões em droga (maconha e cocaína) durante ações ocorridas na capital e no interior do estado. Além disso, durante esse período, as forças de segurança também erradicaram pés de maconha em diversos municípios da Bahia.
Entre as ocorrências que resultaram em grandes apreensões está a ação da última terça-feira (24), que apreendeu cerca de R4,6 milhões em pasta base de cocaína, encontrada em um piso falso no bairro de Itacaranha, pela Rondesp BTS. A ação teve início com uma tentativa de abordagem a um homem que dirigia um veículo e entrou em uma residência para escapar do cerco.
No último domingo (22), a 66ª Companhia Independente da PM apreendeu 30 kg de entorpecentes, avaliados em R$ 2 milhões. Durante a ação, policiais interceptaram um ônibus em Feira de Santana. Já em Paulo Afonso, uma ação entre o 20º Batalhão da PM e a Polícia Rodoviária Federal resultou na apreensão 70kg de entorpecentes (pasta base de cocaína e maconha), avaliados em R$ 6,7 milhões. Os materiais ilícitos foram encontrados com um casal durante abordagem a um veículo modelo Jeep.
A descoberta de um laboratório para refino de cocaína resultou na apreensão de 50 kg da droga, avaliados em R$1,5 milhão. A ação aconteceu em uma casa localizada no bairro de Santa Cruz, em Salvador. A operação foi fruto de ações investigativas da Polícia Civil. Já equipes da Coordenação de Narcóticos do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), com a utilização de cães farejadores, evitaram que R$ 500 mil em drogas chegassem até criminosos de Salvador, cidades do interior e outros estados, como São Paulo, Minas Gerais e Ceará. O flagrante aconteceu no Centro de Tratamento de Cartas e Encomenda, na BR-324, nas proximidades de Simões Filho.
Ainda nos últimos 30 dias, cerca de 414 mil pés de maconha foram destruídos por equipes da Polícia Militar nas cidades de Sento Sé, Curaçá e Casa Nova, na região Norte do estado. Os flagrantes aconteceram com ajuda de denúncias anônimas, uso de drones e patrulhamento de rotina. As plantações possuíam sistema de irrigação vinculada ao Rio São Francisco, o que facilitava o cultivo.